Mais economia e durabilidade para o motor, não precisar fazer a mudança manual de marcha e nem usar o pedal da embreagem são apenas algumas das comodidades que o câmbio automático proporciona.
Porém, todo esse conforto pode ter um preço muito elevado se não houver cuidados constantes. Segundo a Revista Autoesporte, dependendo do modelo do veículo e dos reparos necessários, o valor do conserto pode variar de R$ 4 mil a R$ 30 mil.
De acordo com a revista, acelerar e tirar o pé do pedal enquanto espera o farol abrir, ou arrancar e acelerar forte com frequência, fazem a transmissão trabalhar em alta temperatura, diminuindo a vida útil do sistema.
Outros hábitos, como o de colocar o câmbio na posição “Parking” (P) e somente depois puxar o freio de mão, faz com que todo o peso do carro recaia sobre o câmbio. O correto é colocar o câmbio na posição “Neutro” (N) e só depois na função P.
O G1 ainda dá outras dicas em relação ao modo de dirigir: espere o carro parar para inverter o sentido do movimento, e não deixe o câmbio na posição N quando estiver em locomoção, já que dessa forma as rodas movimentarão o câmbio, que estará sem lubrificação adequada, causando danos a longo prazo. Essa posição da alavanca é recomendada somente com o veículo parado.
Além disso, é preciso estar sempre atento à luz de advertência do câmbio. Quando ela acende, é um aviso de problema sério, com necessidade de reparo imediato. Pare o veículo e contate um guincho, solicitando caminho direto a uma oficina que disponha do equipamento de diagnóstico com software específico para o modelo de caixa de transmissão do veículo.
Outro cuidado essencial, talvez o mais importante, é o monitoramento do prazo para troca do fluído. Não respeitar o período estipulado pelas montadoras pode causar desgaste precoce, quebra da caixa de câmbio, entre outros problemas, que podem ser evitados verificando as especificações do uso de óleo.
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