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Possuir banco de couro nos carros é o sonho de muitas pessoas. Quando se torna realidade, seja com couro legítimo, seja sintético, é preciso estar preparado para os cuidados que ele exige.

O site Carro de Garagem explica que esse tipo de revestimento deve ser hidratado constantemente, e o que define o tempo de intervalo entre cada hidratação é a umidade do ar da região. Enquanto no Sul o processo pode ser feito a cada seis meses, o Norte e o Nordeste exigem que o período diminua para dois meses. Já na região Sudeste o tempo entre cada hidratação é um meio-termo, deve ser feita a cada quatro meses.

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Embora algumas pessoas optem pelo hidratante corporal comum, a indicação é que a hidratação seja feita com um produto especializado, pois os produtos para o corpo provocam saturação no couro e reduzem sua vida útil, principalmente em locais de grande umidade. Levando em consideração que o custo para adquirir bancos de couro é elevado, é mais vantajoso investir em um produto próprio, e economizar na aplicação do produto, que pode ser feita pelo próprio dono do carro.

O mesmo padrão é seguido para os bancos de couro ecológico, com a ressalva de que, nesses, os proprietários devem evitar deixar o veículo muitas horas exposto ao sol, pois, diferente do couro natural, o revestimento sintético ressecará.

Outro cuidado essencial é a limpeza dos bancos. O portal Autoesporte explica que a tonalidade do couro é o que mais contribui para determinar o tempo de limpeza. Os bancos de cor clara exigem limpeza semanal, enquanto os mais escuros permitem um tempo maior entre uma higienização e outra.

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Se não houver manchas no couro, basta utilizar sabão neutro com água e secar com uma flanela para limpar. Mas se o revestimento estiver manchado, é importante procurar um profissional especializado. Qualquer outro produto de limpeza, incluindo polidores e ceras automotivas, pode danificar o acabamento natural do couro.

Com o passar do tempo, é comum que o material fique esfolado pelo uso, ou que acidentes aconteçam, como marcas de cigarro. Nesses casos, há a possibilidade de trocar somente a parte danificada, já que o revestimento é costurado por pedaços. No entanto, como o couro pode vir em diferentes tonalidades de um lote para o outro, às vezes é mais indicado trocar a peça inteira, considerando que o mais caro nesse tipo de processo é justamente a mão de obra.

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Ter banco de couro pode até dar mais trabalho, mas o resultado de todo o cuidado para manter a boa aparência do automóvel é excepcional.

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