Falta de fiscalização compromete combustível nacional

Contratos não renovados entre a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e grandes universidades brasileiras pode comprometer a qualidade do combustível nacional. Desde junho deste ano, mais da metade dos postos deixou de ser fiscalizada no país.

Os contratos não foram renovados em 19 estados e também no Distrito Federal. Os acordos foram cancelados após o Governo Federal anunciar grandes cortes com gastos públicos. Resultado: baixa fiscalização e combustíveis adulterados sendo vendidos sem controle.

A Revista Auto Esporte divulgou dados do Boletim Mensal do Monitoramento da Qualidade, que fez uma comparação em relação à quantidade de postos fiscalizados antes e depois do cancelamento do acordo. Em fevereiro desse ano, 38.318 estabelecimentos foram fiscalizados, mas em junho este número caiu para 18.783.

Além de pagar por um produto de qualidade inferior, abastecer o carro com combustíveis adulterados pode comprometer o veículo. O primeiro sinal de que o combustível usado não é adequado é o “engasgar” do motor.

Carros que não são flex abastecidos com gasolina adulterada com álcool podem sofrer danos na bomba injetora de combustível, nos bicos injetores, nas válvulas de escapamento e admissão e até ter o motor estragado.

Quando a adulteração é feita com solvente, as principais peças prejudicadas são as borrachas presentes no sistema do motor, que se deterioram, incham, quebram e geram vazamentos. Os resíduos provocados podem travar um bico injetor e quebrar permanentemente o motor, fazendo a troca necessária.

Abasteça seu carro somente em postos de sua confiança e não se iluda com preços muito abaixo do de concorrentes. Às vezes a economia pode sair bem mais cara no futuro.

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