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Depois de vários adiamentos, as placas veiculares no padrão Mercosul finalmente começaram a ser adotadas no Brasil. Cheio de modernidades, o modelo promete muito mais segurança, dificultando a vida de criminosos que fazem a famosa “clonagem” de veículos.

A ideia é que as placas veiculares sigam um padrão único nos países que integram o Mercosul. Argentina e Uruguai, por exemplo, emitem as novas placas desde 2016 e 2015, respectivamente. Além de facilitar os trabalhos de fiscalização por conta da padronização, o novo modelo traz recursos para combater fraudes.

Todos os estados brasileiros devem começar a instalar as novas placas até 1º de dezembro de 2018. No entanto, só precisarão adotá-la, a partir deste prazo, veículos zero quilômetro, os que tiverem transferência de município e propriedade ou quando existir a necessidade de substituição.

Quem não se enquadrar nesses quesitos também poderá fazer a mudança voluntariamente, bastando pagar as taxas atuais.

Não haverá obrigatoriedade de troca de placas para os veículos que já estão em circulação, estes poderão ficar com o modelo atual.

O Rio de Janeiro foi o primeiro estado brasileiro a começar a instalar as novas placas do Mercosul. Por lá, o custo da produção da placa será o mesmo do emplacamento antigo.

Todas as chapas possuem fundo branco e sete caracteres, sendo quatro letras e três números. Na tarja superior azul constarão a bandeira e o nome do respectivo país.

Um QR Code permitirá o acesso rápido aos dados de origem do veículo sem a necessidade de documento físico (tal qual já começa a acontecer com a CNH digital) e, futuramente, um chip possibilitará rastrear a placa por todos os países do Mercosul.

Todos os Detrans do país estão em processo de homologação para introdução do novo modelo de placa.

Veja também: Itens de segurança que serão obrigatórios no Brasil

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